sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os bons morrem jovens..

Estranho pensar nisso, mas os bons morrem jovens
assim parece ser,
quando me lembro de alguns amigos
que acabaram indo embora cedo demais..
só lembro de você
eu continuo aqui com minha família e amigos
e me lembro de você em dias assim
um dia de chuva, de sol...
e o que sinto não sei dizer
vai com os anjos?
vai em paz talvez..
era assim toda vez q nos falávamos
a descoberta da amizade ate a próxima vez
e tão estranho
os bons morrem jovens...


Saudades Jean.

Me partiram em dois


Já me acostumei 
com a tua voz 
Com teu rosto e teu 
olhar 

Me partiram em dois 
E procuro agora o que é 
minha metade 

Quando não estás aqui 
Sinto falta de mim mesmo 
E sinto falta do meu corpo 
junto ao teu 

Meu coração 
é tão tosco e tão pobre 
Não sabe ainda 
os caminhos do mundo 

Quando não estás aqui 
Tenho medo de mim mesmo 
E sinto falta do teu corpo 
junto ao meu 

Vem depressa pra mim 
Que eu não sei esperar 
Já fizemos promessas demais 

E já me acostumei 
com a tua voz 
Quando estou contigo 
estou em paz 

Quando não estás aqui 
Meu espirito se perde 
Voa Longe 
longe

Distraido

Tenho andado meio distraido
um pouco esquisito
só que agora é diferente
estou tão tranquilo e tão contente
quantas chances desperdicei
quando o que eu mais queria
era provar pra todo mundo
que eu não precisava provar nada pra ninguém
alguém me fez em mil pedaços
demorei a juntar os pedaços e me reconstruir
e queria sempre achar explicação para o que eu sentia
fiz questão de esquecer
aprendi
que mentir pra si mesmo
e sempre a pior mentira
acabei sendo um moleque
mas não tão criança a ponto de saber tudo
já não me preocupo se eu não sei porque
as vezes o que eu vejo quase ninguém vê
quase sem querer 
que eu vejo o mesmo que você
tão errado, tão proibido
eu vejo esse amor que de mim jamais se foi
e que de você nunca nasceu...

Amor antigo...

E mesmo sem te ver
acho ate que estou indo bem
só apareço por assim dizer
quando convém
ou quando quero dizer um simples oi
desenho toda calçada, 
acaba o papel quando chego em sua casa
e rabisco o sol que a chuva apagou
quero que saibas que me lembro
queria que pudesses me ver
você ainda é parte do que me faz forte
e pra ser honesto
do que me faz fraco também
mas tudo bem
acho que estou gostando de alguém
mas de ti nunca esquecerei...

Saudade...

é saudade, então...

e mais uma vez, de você fiz o desenho

os traços copiei da minha memoria
as cores que escolhi, 
misturei tudo
desenhei você, em luz e sombra
com pedaços do céu
do portão da sua casa
fiz lembranças felizes
com o batom que roubei de ti
fiz dois pontos de fuga
e rabisquei meu horizonte
dizer que esqueci e fácil
mas então porque eu finjo que acredito no que invento?
e só você que provoca essa saudade 
acho que só agora começo perceber
que tudo que você me disse
pelo menos o que me lembro que aprendi
esta realmente certo
bem mais certo do que eu queria acreditar
me arrisco a te perder assim
ao me explicar o que eu não quero ouvir
ver e não querer enxergar...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Tédio



Sabe esses dias em que horas dizem nada
e você nem troca a roupa de dormir
acaba nem saindo da cama
o dia, a monotonia tomou conta de mim
e o tédio cortando meus programas
esperando meu fim
sentado na minha cama
o tempo voa
lá fora a vida passa
e eu aqui à toa
não tem remédio pra me livrar do tédio
vejo um programa que não gosto na tv
leio um jornal que é de ontem
pois pra mim tanto faz
já tive esse problema
sei que o tédio é sempre assim..